terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mata dos Cocais

A Mata dos Cocais situa-se na regiãodo nordeste brasileiro, entre a caatinga e o cerrado, no norte dos estados do Maranhão e Piauí. Esta região ocupa apenas 3% de toda a área do país.
São florestas que cresceram após o desmatamento, conhecidas como florestas secu
ndárias.
O lado oeste, devido a proximidade com o clima equatorial da Amazônia, é mais úmido. Neste ponto encontra-se palmeiras que atingem 15 a 20 metros de altura denominadas babaçu. O babaçu é a principal atividade econômica da Mata dos Cocais, extrai-se dele um óleo que é usado na indústria de alimentos, medicamentos e cosméticos.
O lado leste é mais seco e é onde predomiana a carnaúba, planta que chega a até 20 metros de altura. Das folhas da carnaúba é retirada a cera, utilizada como lubrificante na indústria eletrônica, de perfumaria e na fabricação de plásticos adesivos.
A Mata dos Cocais é seriamente ameaçada pela ampliação das áreas de pasto para a pecuária, principalmente no Maranhão e no norte do Tocantins.
Nesta mata a pluviosidade é elevada, ou seja, chove muito, e a temperatura é amena.
As vegetações típicas da Mata dos Cocais além do babaçu, que aparece em maior quantidade, e da carnaúba, são a oiticica e o buriti.
A comunidade extrativista exerc
e suas atividades sem prejudicar a formação vegetal da mata.
A fauna é muito diversificada, tendo, porém, poucos mamíferos de grande porte. Ao nível do solo há poucos animais (roedores, gambás, lagartos, cobras), vivendo a maioria nas copas das árvores: aves, macacos, insetos, etc. Nas água dos rios podem ser encontrados o boto, a ariranha e o acará-bandeira.



Estas informações foram retiradas dos sites:
www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/mata_cocais.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_de_cocais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%AD#Clima

Mata dos Cerrados

Cerrado é o nome regional dado às Savanas brasileiras.
O cerrado, que é o segundo maior bioma brasieliro, ficando atrás apenas da Amazônia, abrange nove estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pia
uí e Distrito Federal.
A mata dos cerrados corresponde a 2,1 milhões de km², onde cerca de 700 mil km² estão explorados. É uma região tropical com verões chuvosos e invernos secos. Por causa da seca, incêndios espontâneos ocorrem no inverno. A baixa fertilidade dos solos deve-se as péssimas características climáticas. As chuvas abundantes no verão retiram os nutrientes do solo, e a seca do inverno aumenta as taxas de evaporação.

A vegetação do cerrado adapta-se às características do seu solo. Para que possa ser retirado do solo o líquido necessário para a sua sobrevivência em época de seca, os arbustos do cerrado possuem galhos retorcidos, cascas grossas e raízes muito profundas.
O cerrado abriga espécies que sobrevivem após um desmatamento provocado por queimadas.
Muitas espécies conseguem rebrotar após uma queimada graças a função de isolante térmico que a superfície do solo dos cerrados possui. Suas cinzas funcionam como fonte de nutrientes minerais.
A temperatura média anual do cerrado é de 25°C, tendo uma máxima de até 40°C no verão e 10°C ou até menos no inverno. A chuva é abundante no verão.
Os pontos mais elevados do cerrado encontram-se entre Goiás em direção ao sudeste-nordeste. Alguns exemplos são o Pico Alto da Serra do Pireneus, com altitude de 1385 metros, a Chapada dos Veadeiros, com 1.250 metros de altitude e outras menores que variam de 500 a 800 metros de altitude. Existem poucas áreas planas no cerrado.
Devido a pastagens e atividades agrícolas há estruturas do solo bem degradadas. Para compensar o degrado do solo, são reflorestadas espécies como o Eucalyptu.

Sua flora é muito rica. É considerada a Savana mais rica do mundo em biodiversidade, apresentando mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.000 delas endêmicas do cerrado. Tendo a segunda maior cobertura vegetal do Brasil, abrange 20% do território brasileiro. Apresenta desde campos sem árvores e arbustos até o cerrado lenhoso denso com matas ciliares.

A vegetação dos brejos é composta por gramíneas, ciperáceas, arbustos, pequenas árvores isoladas, algumas ervas, entre outras espécies.
Nos chapadões arenosos e nos campos rupestres encontram-se exuberantes e exóticos cactos, bromeliáceas e orquídeas.
São conhecidos até hoje, mais de 1.500 espécies animais no cerrado, segundo maior conjunto animal do mundo.
O cerrado passou por grandes modificações devido a ação do homem, apresentando espécies ameaçadas de extinção por ter sido alterado o seu habitat. Alguns exemplos de espécies em risco de acabar são o tamanduá-bandeira, a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, o falcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a ariranha e a lontra.


Estas informações foram retiradas dos sites: